Armas e cravos
Às vezes sinto aquela mistura de saudade, frustração e paz estranha a que chamam "nostalgia".
Saudade porque sinto falta, ou sinto apenas necessidade de me lembrar de pessoas, fases, sítios.Como se estivesse a reviver tudo, com uma perspectiva diferente, sem emoções acesas, mais no lugar de expectador do que actor principal. Como tudo muda com a perpectiva...
Frustração porque em todas as situações e pessoas existem mil coisas para explorar, para aproveitar. Porque nem sempre na altura conseguimos atingir a total dimensão das coisas. Nem sempre conseguimos dizer tudo o que gostávamos de transmitir a pessoas que ,entretanto, desaparecem das nossas vidas.Porque quase sempre é tarde e despropositado tentar voltar atrás. Para escrever uma última linha, que esteja à altura das histórias.
Paz pela distância. Aquele semi-esquecimento que nos deixa seguir em frente, encontrar novas coisas, evoluir.... Coisas que foram essenciais na altura, e que agora vemos como apenas um pormenor sem interesse.
A mesma história pode ser lida várias vezes na nossa cabeça. Interpretada de formas diferentes. Podemos exaltar uma acção e camuflar outras.
A tendência é guardar o melhor. Quando já digerimos o pior.
A vida é curta, mas nestas alturas parece demasiado comprida. Demasiado cheia de pessoas, de sítios e de hábitos. Como se a minha vida estivesse dividida em muitos pequenos episódios, em muitas Leonores.
Nada volta atrás, nem o tempo nem as pessoas. Mesmo que voltem atrás, nunca voltam iguais.
Resta a memória, a saudade ou o alívio.
Quando se diz que as pessoas estão sempre a aprender... concordo, mas não acho que seja uma coisa necessariamente boa. Aprender o quê?
A formar defesas? Grande aprendizagem... quem me dera não ter que aprender nada.
Gostava de ver o filme com tudo a que tivesse direito. Com o que ficou por fazer, por dizer, por gritar e por rir. Com tudo o que, lá no fundo, me apetecesse na altura. Essa seria a minha, genuinamente MINHA história.
Mas o mundo não é só meu.
Saudade porque sinto falta, ou sinto apenas necessidade de me lembrar de pessoas, fases, sítios.Como se estivesse a reviver tudo, com uma perspectiva diferente, sem emoções acesas, mais no lugar de expectador do que actor principal. Como tudo muda com a perpectiva...
Frustração porque em todas as situações e pessoas existem mil coisas para explorar, para aproveitar. Porque nem sempre na altura conseguimos atingir a total dimensão das coisas. Nem sempre conseguimos dizer tudo o que gostávamos de transmitir a pessoas que ,entretanto, desaparecem das nossas vidas.Porque quase sempre é tarde e despropositado tentar voltar atrás. Para escrever uma última linha, que esteja à altura das histórias.
Paz pela distância. Aquele semi-esquecimento que nos deixa seguir em frente, encontrar novas coisas, evoluir.... Coisas que foram essenciais na altura, e que agora vemos como apenas um pormenor sem interesse.
A mesma história pode ser lida várias vezes na nossa cabeça. Interpretada de formas diferentes. Podemos exaltar uma acção e camuflar outras.
A tendência é guardar o melhor. Quando já digerimos o pior.
A vida é curta, mas nestas alturas parece demasiado comprida. Demasiado cheia de pessoas, de sítios e de hábitos. Como se a minha vida estivesse dividida em muitos pequenos episódios, em muitas Leonores.
Nada volta atrás, nem o tempo nem as pessoas. Mesmo que voltem atrás, nunca voltam iguais.
Resta a memória, a saudade ou o alívio.
Quando se diz que as pessoas estão sempre a aprender... concordo, mas não acho que seja uma coisa necessariamente boa. Aprender o quê?
A formar defesas? Grande aprendizagem... quem me dera não ter que aprender nada.
Gostava de ver o filme com tudo a que tivesse direito. Com o que ficou por fazer, por dizer, por gritar e por rir. Com tudo o que, lá no fundo, me apetecesse na altura. Essa seria a minha, genuinamente MINHA história.
Mas o mundo não é só meu.