Monday, November 24, 2008

Natal?

Ora no ano passado estive a trabalhar no Natal.
Este ano também e... para o próximo... também!!!
Será que 3 anos sem Natal é um sinal para não gastar dinheiro em prendas? Para deixar de acreditar nos reis magos? Ou para me mascarar de Pai Natal??
Não sei, apenas sei que estou lixada da vida!!!
E só por causa disso, este ano não vou fazer árvore de Natal!!!
Bem bonita que ela era, sniff....

Se calhar, nasci para rena!

Tuesday, November 18, 2008

Ironia


Quando somos pequeninos, toda a gente bate palmas quando nos mostramos inteligentes!
À medida que vamos crescendo, as regras invertem-se! Ridículo, mas verdade!
Quanto mais vou crescendo, mais me apercebo de quanto pode ser desvantajoso mostrar que se topam certas coisas. Há situações em que a camuflagem da burrice é a melhor defesa e, quem sabe, melhor arma também!
Nem vou entrar no tema das relações...
Ainda não entrei no esquema da "ignorância é felicidade". Ou simplesmente, não sendo ignorante, não posso contentar-me com pouco!
Mas a verdade é que cada vez mais me deparo com situações em que dá muito mais jeito fazer-me de burra:

1- Perante pessoas do trabalho com más intenções, que falam mal dos outros e até de nós.
2- Em conflitos alheios em que querem à força que tomemos posições, para poder falar de mais alguém.
3- Quando nos magoam profundamente, para que os que nos magoaram não tenham o privilégio de ver a dimensão do estrago.
4- Quando somos parados pela polícia porque vamos a falar ao telemóvel... "É proibido??? Juro que não sabia!!!!"
5- Quando ouvimos alguma coisa que não era suposto sabermos.
6- Quando queremos que nos deixem em paz.
7- Há ainda a situação da malta que se quer baldar a obrigações e faz-se de incompetente. Mas não o incompetente preguiçoso, o incompetente coitadinho.... burrinho!
8- Também se pode aplicar a infidelidades.... "não topo, não sei, prefiro nem saber!"

Felicidade, a quanto obrigas!!!!

Digamos que os 5 primeiros pontos, já foram aprendidos....
Os outros.... não me parece!

Saturday, November 15, 2008

Palavras caras

Carácter

cunho especial que distingue as coisas entre si;
marca;
impressão;
índole;
resolução;
firmeza;
propriedade;
expressão ajustada;
natureza;
sentimentos;
feitio moral;
especialidade;
sinal de abreviatura;
tipo de imprensa;

Integridade

inteireza moral, honestidade;
rectidão;
imparcialidade;
inocência.

Confiança

segurança e bom conceito que se faz de alguém;
convicção do próprio valor;
firmeza de ânimo;
crédito;
intimidade, familiaridade

Coragem

firmeza de espírito, energia diante do perigo;
intrepidez;
ânimo;
valentia;
perseverança.








Tuesday, November 11, 2008

Ontem estava a pensar na quantidade de pessoas que passaram pela minha vida até agora. Muitas, mais que muitas...
Uns como amigos, outros como namorados, conhecidos, professores, colegas, empregados de cafés habituais, enfim...
Na verdade, são poucas as pessoas, para além da família, que assumem lugar constante na nossa vida. Muitas delas "desaparecem" pelas contingências da vida, por mudança de hábitos, por começarmos a frequentar outros sítios, enfim, circunstâncias. Obviamente, as circunstâncias valem o que valem. As pessoas muito importantes, as amizades valiosas, resistem para além das circunstâncias. O mesmo se passa com os amores. Como em tudo, o que é grande não cai facilmente.
Depois há outras pessoas que desapareceram pela escolha quase inconsciente que fiz. Não uma escolha racional, imediata, mas antes uma progressiva perda de interesse e falta de disponibilidade. Pessoas que, por um motivo ou por outro, me desiludiram, magoaram. Estes casos são provavelmente os mais tristes. Quando é necessário voltar atrás, "desinvestir" em alguém, porque a pessoa já não é a mesma aos nossos olhos. Há vezes em que estes processos podem ser confundidos com rancor, mágoa ou incapacidade de perdoar. No entanto, sempre tentei ser fiel ao que sinto. Enquanto sinto, perdoo, tento ser tolerante. Quando, de repente, deixo de sentir, apercebo-me que as coisas não voltam mais atrás. E nessas alturas, percebo como tudo pode ser frágil e efémero. Porque ninguém faz de propósito quando isto acontece. Simplesmente, os sentimentos são preciosos, porque existem naturalmente, porque acabam quando não se cuidam.
Não se pode gostar de toda a gente. A amizade, o amor, não são sentimentos gratuitos, senão, nunca acabavam. E não dá para ser amigo de toda a gente. Por um lado, porque não dá para estar 100% disponível para toda a gente, temos que seleccionar. Guardar o nosso melhor para alguns. Existem ainda algumas situações, em que para sermos "nossos" amigos, temos que deixar de ser amigos de outras pessoas. Para gostarmos de nós, temos que desistir de gostar de outros.
Infelizmente, ou não, assim como escolhemos a roupa, a comida, a casa, também acabamos por escolher as pessoas que continuam a rodear-nos, que queremos continuar a acompanhar. Para vivermos no mundo que sonhámos, aquele que fomos escolhendo.