Wednesday, September 19, 2007

Noite Maravilha

Como é sabido, trabalhar à noite é a coisa mais agradável do mundo!
Sem contar com o bem que faz ao equilíbrio interno de cada um...
Esta noite foi particularmente... "contra mim"!
Por um lado, dormi pouco porque de hora a hora me chamavam. Por vezes por coisas completamente estúpidas! Confesso que me senti tentada a esbofetear um enfermeiro...
Quando fui para a cama pela primeira vez, cansada como tudo, reparo que algo me está a morder o corpo por debaixo dos lençóis!
Viva a pulga! Ainda bem que preciso de trabalhar num hospital (higiene?) para apanhar pulgas!
Pensei: deixa a pulga morder, já tou por tudo... também tenho que ser amiga da natureza, que se lixe!
Eis senão quando, quase a pegar no sono, no meio de um coça aqui e ali, começo a ouvir um zumbido a aproximar-se e a afastar-se de mim... Melga!!!!
Nunca uma destas me tinha acontecido... ter que lutar com uma pulga e com uma melga??? Na mesma noite??? Isso é como ter o Skeletor e o Vegeta atrás de mim ao mesmo tempo!
Qual a solução? Pensei... da pulga é lixado defender-me, da melga há sempre a opção de a evitar (sim, já tinha tentado matar as duas, sem sucesso!).
Lá me tapei e deixei de ouvir a melga. Ofereci a totalidade do meu corpo à cabra da pulga.
Lá para as 5 da manhã chamam-me outra vez... dá-me a fome!
Quando acabei o que tinha a fazer, decido ir ao bar da urgência para um folhado.
Uma verdadeira animação: cerca de 150 ciganos, dentro do café, fora, em todo o lado! Tudo sujo, uma barulheira impressionante...enfim!
Volto então para a minha cama "ecológica" para tentar descansar. Resumindo, dormi cerca de 1 hora e meia, com melga, pulga, fome e ciganos.
Quando chego a casa, deito-me na cama para descansar. Paraíso!!!!
Passados 10 minutos começa o barulho ensurdecedor do berbequim, pregos e sei lá mais o quê no andar de cima! Claro que pús a almofada em cima da cabeça... sem alívio nenhum! Meia hora a ver se acabava a festa da bricolage... nada!
Foi aí que pensei seriamente o que fazer com a minha calma.... Comecei a dizer em voz alta : "Porquê? Porquê?".
Para grande males, grande remédios!
Meti-me no carro, fui para casa dos meus pais, desliguei o telemóvel.
Meti um Xanax e dormi até as 5 da tarde. Acordei um bocado pedrada, mas descansada!
Como no meio disto tudo, ainda não tive tempo para comer, vou a um belo restaurante! Dinheiro ganho à custa de tanto sofrimento, que seja para isso!
Há dias que custam aguentar...

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